domingo, 26 de julho de 2009

Do Álbum de um Detective



Do Álbum de um Detective
Headon Hill



"Depois do estrondoso êxito popular das aventuras de Sherlock Holmes, muitos foram os autores que seguiram na estreia de Conan Doyle, (...). Um dos que mais se aproximou do mestre foi Sebastian Zambra, investigador especializado numa técnica a que Holmes só parece ter dado relevância, depois de se exilar no Sussex: a fotografia. Zambra vive em Londres (no Strand) e, em regra, é ele o narrador dos seus casos, todos eles pitorescos e solucionados a contento graças a raciocínios bem elaborados. Catorze anos antes de surgir o Dr. Thorndike – o mais célebre paradigma do “detective cientifico”, criado em 1907, por R. Austin Freeman -, Headon Hill (pseudónimo do escritor inglês Francis Edward Grainger) assume-se como pioneiro, ao criar um dos primeiros investigadores que recorrem a recentes avanços tecnológicos para obter ou fixar provas que permitam confundir o culpado e impedir que se furte ao justo castigo da malfeitoria cometida."


Uma leitura fácil e rápida, mas não menos interessante. O género de detective é muito diferente dos clássicos Mr. Holmes e Mr. Poirot. Sebastian Zambra é bastante mais simples e objectivo na resolução dos enigmas, segue as pistas de um modo directo e sem esconder o que anda a fazer. O livro é composto por vários contos, "O missal de iluminuras", "A mão decepada" e "O Fantasma de Miss Morrisson" são bons exemplos de como os policiais não precisam de ser quebra cabeças complicadíssimos.

Um livro médio mas de agradável leitura.

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