sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Drácula

Dracula 

Autor: Bram Stoker
Data de Publicação: 2010
Editora: Europa-America Colecção de Bolso
Páginas: 428
ISBN: 978-972-1-03528-7



Drácula, o sinistro conde da Transilvânia, só pode ser morto por uma estaca espetada em pleno coração. Até que alguém consiga fazê-lo, porém, continuará a alimentar-se do sangue de inocentes, e estes, tornados mortos-vivos, passarão também a sofrer da insaciável sede de sangue.
Mas como se conseguirá preparar uma armadilha a um monstro com vastos poderes e com a sabedoria dos séculos?

«O Conde sorriu, os seus lábios abriram-se sobre as gengivas e os compridos e aguçados dentes caninos apareceram estranhamentte…»


Um clássico da literatura e do cinema, Drácula é considerado por muitos a obra prima do vampirismo. É um livro de leitura obrigatória para quem gosta de vampiros, com uma linguagem muito clássica e extremamente melancólico, com diálogos bastante teatrais. Ao contrário do que eu esperava não temos quase contacto com Drácula na leitura, é a figura central sim, mas do qual ficamos sempre a saber pelas outras personagens, isto porque toda a história é-nos contada através da troca de correspondência entre os noivos, amigos e diários.
A primeira carta é pouco interessante, não simpatizamos com nenhuma personagem, a acção é lenta e a personagem é tão inanimada e sem reacção que ficamos espantados como é que ela não morre simplesmente.
Quando a acção passa para Londres e com o aparecimento de mais personagens, todas distintas, o livro torna-se muito mais interessante e mesmo o ritmo da leitura começa a avançar muito mais rapidamente.
A história em si não surpreenderá ninguém, já que é bastante conhecida, mas no final gostei do livro. Gostei de algumas personagens, mesmo achando os diálogos aborrecidos e arrastados, característica da época.


Uma leitura recomendada.



Sem comentários: