Paixões à Solta

Autor: Jill Mansell
Data de Publicação: Março de 2012
Editora: Chá das Cinco
Páginas: 393
ISBN: 978-989-710-028-4



Daisy MacLean é a diretora de um delicioso hotel rural.
Desde que o seu marido infiel morreu num acidente de carro, tem-se mantido solteira e boa rapariga. Mas agora não confia em homens bonitos e charmosos, e é por isso que a antiga estrela de rugby, Dev Tyzack, não tem nenhuma hipótese em a conquistar. Pensa ela…
Infelizmente o passado de Daisy está a intrometer-se no seu futuro. Quando menos espera, aparece Barney, o porteiro, com algo que pertencera ao marido que Daisy pensava ter conseguido esquecer.
E para aumentar a confusão, não faltam outras personagens excêntricas como Tara, a criada sempre infeliz no amor; Dominic, cujo casamento se vai realizar no hotel mas que já não quer aquela noiva; ou o próprio pai de Daisy que mantém uma relação secreta.
Desta caótica torrente de paixões à solta só poderá resultar um grande desastre. Ou talvez não!



O tema do livro tal como a título indica é as paixões. Ao longo de todo o livro cada uma das diferentes personagens vai ter os seus  altos e baixos no que toca a paixões, por vezes cenas hilariantes de rir as gargalhadas, outras tão sérias como tristes. Mas no final tudo se compõe e todos acabam felizes e satisfeitos, até as personagens caninas.
Adorei, assim que o comecei a ler fiquei agarrada como é costume nos livros desta autora, gostei bastante da Maggie, e das suas trapalhadas, para uma pessoa da sua idade que todos pensamos que deve ter uma vida sossegada.
As personagens parecem todas tão reais, que por vezes quase que as compramos com as nossas amigas ou vizinhas, todos têm, uns mais outros menos, os seus problemas interiores  com os quais ao longo da narrativa vão aos poucos aprendendo a ver e a ultrapassar.
confesso que estava um bocadinho de pé atrás porque já ouvi dizer que o último livro da autora é muito diferente daquilo que é costume e que não é muito bom, mas pelos vistos ainda não foi desta que me desiludi.
As descrições são tão vividas que por vezes dei por mim a ter como que um flash na minha cabeça e a imagem a aparecer no olho da mente.
Deixo aqui um muito obrigada à minha amiga Carla Faleiro, do blogue Café de Letras que me emprestou o livro para ler.