sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A filha dos Mundos

A filha dos Mundos

Autor: Inês Botelho
Data de Publicação: 2012
Editora: 11 X 17
Páginas: 192
ISBN: 9789722524049


Sinopse


A infância de Ailura foi repleta de histórias de fadas, elfos e duendes. Porém, como acontece com todas as crianças, Ailura cresceu, e aos poucos foi-se esquecendo do mundo encantado dos seus primeiros anos. Já adulta, um estranho acontecimento leva-a a um mundo no qual é confrontada com uma outra realidade bem diferente daquela que sempre conheceu. É então que percebe que a distância que a separa do mundo dos sonhos e do maravilhoso é mais ténue do que o ar que nos envolve.


A filha dos Mundos foi um dos livros escolhidos para o Mês de Novembro, em que as leituras foram dedicadas a autores emergentes portugueses. Foi o único livro lido em Novembro, porque o tempo não estica, e a minha participação no NaNoWrimo roubou-me todo o tempo livre. As leituras foram então adiadas para Dezembro.

Não escrevi de imediato a minha opinião sobre o livro, porque fiquei tão mal impressionada com ele, que decidi deixar passar alguns dias. Normalmente isso faz com que as minhas reviews sejam menos agressivas. Neste caso, acho que foi bastante positivo.

O livro é um livro infantil, digo isto sem segundos sentidos, é para um publico muito jovem. Não existe na obra nenhuma ideia original ou criativa. Ficamos com a sensação que a autora esteve a ver algum filme ou lido algum livro e nos esteja a contar a história lida. As personagens são de um desinteresse maçador, artificiais e ninguém fixará nome ou pormenores sobre estas. São planas, sem personalidade. E as poucas característica que a autora nos descreve, são em pouco tempo contrariadas pelas acções da mesma. Não há descrição/criação de mundo, a pouca intriga que existe, não é resolvida e a história de amor que a autora introduz, surge demasiado inocente.

O livro tem dois pontos bastante bons, as capas, e refiro-me a esta edição, e a correcção do texto. Não há gralhas e todo o português esta correctíssimo. Não há frases confusas, até porque o texto é muito básico, e não tive de reler texto para conseguir perceber a intenção do autor, o que infelizmente cada vez é mais comum.

Fico portanto com a dúvida: o porquê da publicação do livro neste formato? Se alguém achou interessante a obra, porquê não a colocar num formato mais adequado, sugiro por exemplo, num livro infantil, com os desenhos coloridas de fadas e elfos, encurtando o texto, o que só favoreceria a obra.

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