quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Química da Morte



Autor:   Simon Beckett
Data de Publicação: Janeiro de 2008
Editora: Editorial Presença
Páginas: 302
ISBN: 978-972-23-3653-6



Ao fim de trinta segundos, a sua pele começa a arrepiar-se.
Ao fim de um minuto, o bater do seu coração ter-se-á tornado audível.
Ao virar a última página, dará graças por se tratar de uma obra de ficção.
Simon Beckett é um autor que rapidamente mobilizou a atenção de um público internacional com este seu primeiro thriller protagonizado por um especialista em antropologia forense. Após a perda da mulher e da filha de seis anos, David Hunter escolhe refugiar-se numa aldeia isolada de Norfolk, a tratar dos vivos, tentando esquecer a sua tragédia pessoal. Mas, mesmo aí, o destino obriga-o a lidar com aquilo de que ele pretende fugir... A Química da Morte foi finalista do mais importante prémio deste género literário, o Duncan Lawrie Dagger Award de 2006.


Ao longo da leitura deste livro fiquei com a sensação que estou a ver um episódio da série CSI, e quando começam as descrições mais técnicas  como as larvas e os insectos conseguem ajudar a determinar a hora da morte, lembro-me especialmente do Grimson e do seu gabinete, cheio de frascos com insectos a boiar lá dentro.
É um livro que nos prende logo deste o início, e embora tenha sido a minha estreia com este autor e com livros deste género, adorei fiquei fã, às tantas dei por mim a ver se também conseguia descobrir quem era o assassino.
Claro que fui logo atrás dos indícios que davam no livro e que o David seguiu e a polícia também, mas algo me fazia também desconfiar do jardineiro.
E no final fiquei literalmente de boca aberta pois o que se sucedeu e quem era o assassino e o seu cúmplice, porque sim havia um cúmplice, deixaram-me pasma pois nunca desconfiei daquela personagem, e não vou dizer qual é, se o quiserem saber terão de ler o livro.
As personagens ao longo da narrativa vão nos dando a conhecer um pouco de cada vez a sua história e parece que todos os que vivem naquela aldeia têm algo que gostavam de esconder, que os faz sofrer. Uns melhor que outros conseguem fazer a vida andar para a frente, esquecendo ou admitindo os seus segredos como parte da sua vida, outros nem por isso como no final se irá revelar.

1 comentário:

Rute C. disse...

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