segunda-feira, 1 de abril de 2013

Cleo





Autor:  Helen Brown
Data de Publicação: Novembro de 2009
Editora: Caderno
Páginas: 350
ISBN: 978-989-23-0669-8


Helen estava na casa de uma amiga quando recebeu a notícia: Sam tinha acabado de morrer. Ainda pensou que Sam fosse um familiar qualquer distante, mas não, era mesmo o seu Sam, o seu filho mais velho: morreu atropelado, à frente do irmão mais novo. O mundo de Helen começou a ruir. Noites sem dormir, pensamentos suicidas, uma depressão profunda. Enquanto, à sua volta, a família se deixava levar pelo desespero, pelas discussões, pela tristeza infinita de perder um ente querido. Até que um dia bateram à porta. Era uma vizinha, trazia no colo um gato ainda bebé. Helen já nem se lembrava. Um mês antes tinha ido com os filhos ver uma ninhada, e prometera a Sam que lhe daria um dos gatinhos. E ali estava ele, uma impertinente bola de pêlo preto. O seu primeiro impulso foi rejeitar de imediato aquele pequeno intruso. Mas então viu Rob, o seu outro filho, a acariciar o bichano. E pela primeira vez em muito tempo, viu-o sorrir… Cleo tinha chegado a casa. E aos poucos começaria a devolver àquela família a alegria de viver.



Este livro é muito forte, logo no início tem uma tragédia que nos deixa, principalmente a quem já é mãe, muito angustiadas e tristes.
Depois logo da narrativa vamos conhecendo o percurso da família e os seus altos e baixos, e mais uma vez vamos ficar tristes assim que chegarmos ao final as coisas começam a complicar-se para Cleo.
É um livro que sobretudo fala da história de uma família e da sua vida com Cleo, uma gata que ao principio ninguém queria, e que todos punham em dúvida se haviam de ficar com ela, visto só dar uma chatice atrás da outra pois só fazia disparates.
Gostei embora por vezes penso que o livro se concentra mais na vida da própria Helen do que na de Cleo.
Também notei que a uma certa altura o filho Rob fica extremamente doente, mas como ficou assim de repente doente, também de repente deixam de falar da sua doença e quando viemos a saber dele já se mudou para outro continente.
No início somos bombadearmos com descrições do local onde vivem, mas à medida que vão mudando de casa, de país e de continente, isso deixa de acontecer, já só se faz descrições do próprio jardim e da casa.

1 comentário:

Edna Ribeiro disse...

É explêndido ver um blog passar tanta emoção ao leitor. Adorei! Muito mais sucesso!
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Abraços, Edna Ribeiro